Destaques Nota Oficial

MFP: Viva os 130 anos do natalício do Presidente Mao!

Movimento Feminino Popular – Brasil

Viva os 130 anos do natalício do Presidente Mao!

Neste 26 de dezembro, data histórica e inesquecível para o proletariado
internacional e todos os oprimidos da Terra, o Movimento Feminino
Popular, incorporando o espírito mais ardente do internacionalismo
proletário, saúda os 130 anos do nascimento do Presidente Mao
Tsetung! Chefatura da Revolução Chinesa e da Revolução Proletária
Mundial, continuador de Marx, Engels, Lenin e Stalin, cujo pensamento
e contribuições à ideologia científica do proletariado
internacional em suas três partes constitutivas, em constante luta
de duas linhas contra o revisionismo e oportunismo de todo tipo e no
fogo da luta de classes, elevou-o teórica e praticamente a uma
terceira, nova e superior etapa, o marxismo-leninismo-maoismo,
principalmente maoismo, como definiu seu principal continuador, o
maior marxista-leninista-maoista da presente época, o Presidente
Gonzalo.

A
Revolução Chinesa e o Presidente Mao Tsetung

Fundador
do Partido Comunista da China e do Exército Vermelho de Operários e
Camponeses, ele iniciou e desenvolveu a Guerra Popular, doutrina e
teoria militar integral do proletariado e, ademais, sua concepção e
política de Poder. Teórico da Nova Democracia, formulou a revolução
democrático-burguesa de novo tipo, baseada na aliança
operário-camponesa e apoiada em uma frente única das classes
revolucionárias, cujo caminho parte de cercar a cidade desde o
campo, como a revolução nos países oprimidos pelo imperialismo,
onde não se realizou ou não se completou a revolução democrática,
países que concentram a imensa maioria das massas populares em todo
o mundo. Ao fundar a República Popular da China, levou a Revolução
Proletária Mundial ao seu equilíbrio estratégico, gestou o Grande
Salto Adiante e impulsionou a Construção do socialismo na China
Popular. Grande guia da luta ideológica e política contra o
revisionismo contemporâneo de Kruschov e sua camarilha, estabeleceu
a Grande Revolução Cultural Proletária-GRCP como meio para
transitar o socialismo ao comunismo e se alçou à chefatura da
Revolução Proletária Mundial. Estes são marcos que demonstram uma
vida dedicada de forma consciente e cabal à revolução proletária
e ao comunismo, de ingentes sacrifícios pessoais e de profunda fé
nas massas e na Revolução, de ódio mortal aos inimigos de classe e
de amor infinito ao povo.

O
Presidente Mao Tsetung nasceu no condado de Hsiang-Tan, província de
Hunan, centro-sul da China, em 26 de dezembro de 1893. Filho de uma
família de camponeses médios, tinha apenas sete anos quando da
conflagração da Rebelião dos Boxers (1900), um dos muitos
levantamentos nacional-revolucionários que marcaram esta etapa da
história da China. Como resultado das Guerras do Ópio, subjugada e
dilacerada pela rapina das potências europeias, a China da juventude
do Presidente Mao era um país extremamente atrasado, semifeudal e
semicolonial, constantemente assolado pela fome e miséria induzidas
pela política feudal que vigorava sob o jugo de uma monarquia lacaia
de latifundiários. Após ler um panfleto intitulado “A China cai
sob o jugo!” que relatava a situação de dominação que sua
pátria sofria, desperta para a consciência política e estuda
profundamente os autores progressistas reformadores da China. Na
cidade de Changsha, capital da província de Hunan entra em contato
com o jornal revolucionário nacionalista “Força Popular” que
relatava sobre levantamentos em Cantão e passa a defender uma
posição nacionalista revolucionária anticolonial, sendo muito
influenciado por Yu Yu-Yen, seu redator-chefe, e Sun Yat-sen, líder
do movimento revolucionário nacionalista, então exilado no Japão,
que levará a cabo a Revolução Democrática burguesa de 1911.

Aos
18 anos, o Presidente Mao entra para o exército revolucionário de
Li Yuan-hung e passa a combater o poder imperial manchu em sua terra
natal. No exército tem seu primeiro contato com o marxismo através
de jornais revolucionários da época. Com a vitória dos
republicanos e a formação do governo nacional revolucionário da
província de Cantão, sai do exército e busca continuar seus
estudos, formando-se professor na Escola Normal de Hunan.
Envolvendo-se constantemente nas lutas políticas, e ainda enquanto
estudante, participa da fundação da Nova Sociedade de Estudos
Populares em 1917, organização da qual saíram muitos quadros
dirigentes do Partido Comunista. Envolve-se em lutas em Pequim e
Chang-Sha, atua em movimentos nacionalistas e democráticos de Hunan,
até que, em 1920, em uma manifestação em homenagem à Revolução
Russa em Changsha, é preso junto de outros ativistas por levantar a
bandeira vermelha da revolução e do comunismo.

Em
1921, já como convicto marxista-leninista, participa do célebre
Congresso de fundação do Partido Comunista da China (PCCh), em
Shangai. Torna-se secretário do Partido em Hunan, donde passa a
organizar e dirigir sindicatos de mineiros, ferroviários e
funcionários públicos. Em 1923 o PCCh estabelece uma política de
frente única com o Kuomintang (KMT), o partido então nacionalista e
revolucionário de Sun Yat-sen, que inicia os preparativos da
Expedição Revolucionária ao Norte, cujo objetivo era combater o
poder reacionário encastelado dos senhores de guerra e derrotar a
monarquia manchu. Nesta época, Mao Tsetung cumpriu várias tarefas a
serviço do Comitê Central do PCCh em Shangai, retornando para Hunan
em 1924. Em 1925 falece Sun Yat-sen, enfraquecendo muito as posições
de esquerda no Kuomintang. Apesar deste revés, em julho de 1926
inicia-se a Expedição ao Norte, movida pelo Exército Nacional
Revolucionário, resultante da frente única entre o PCCh e o
Kuomintang.

Os
camponeses da província do Hunan prestaram grande apoio à Expedição
ao Norte. Após a passagem de suas colunas, e impulsionado pelo
trabalho do Presidente Mao entre os camponeses, levanta-se um
poderoso movimento camponês em Hunan. Transfere-se, definitivamente,
para o campo, onde inicia um intenso trabalho de organização das
massas, criando mais de 30 organizações de camponeses em combate
ativo contra os latifundiários locais. O governo local envia tropas
para prendê-lo por sua atividade subversiva, porém o Presidente Mao
retira-se para a província de Cantão, frustrando os planos dos
reacionários.

No
início de 1927, Chiang Kai-shek trai a Expedição ao Norte, alia-se
aos latifundiários senhores da guerra e passa a reprimir as massas
revolucionárias, assassinando milhares de operários, militantes e
dirigentes do PCCh. Após a ruptura da frente única, realiza-se o V
Congresso do PCCh em 1927, no qual o Presidente Mao defende a tese de
que o campesinato era força principal da revolução democrática na
China, e que devia se apoiar, principalmente no campo para enfrentar
e derrotar as posições reacionárias de Chiang Kai-shek. No
entanto, a tese de tomar o campo como principal na revolução
chinesa foi inicialmente rechaçada pelo Comitê Central do PCCh.

Como
parte das decisões do Congresso do PCCh se organiza, em agosto de
1927, o levantamento militar em Nanchang, capital da província do
Kiangsi. E em setembro de 1927, o Levantamento da Colheita de Outono
em Hunan, com forças camponesas armadas com lanças e alguns fuzis,
dirigido pessoalmente pelo Presidente Mao. Os dois levantamentos
sofreram derrotas militares, no entanto, as forças revolucionárias
dirigidas pelo Presidente Mao conseguiram se retirar de maneira
organizada, e em grande número, para as amplas e escarpadas
montanhas Tchincam, na divisa entre as províncias de Hunan e
Kiangsi, fundando aí o Exército de Operários e Camponeses dirigido
pelo Partido Comunista. Por sua vez, as forças revolucionárias
dirigidas por Chu Te, após o levantamento de Nanchang, se dirigiram
inicialmente para a província de Cantão e, após duros embates,
marcharam para as montanhas Tchincam para se juntarem ao exército
revolucionário dirigido pelo Presidente Mao. Como destaca a grande
comunista Chiang Ching, será nas lutas nas montanhas Tchincam que o
Presidente Mao forjará a teoria da Guerra Popular, teoria militar do
proletariado internacional. No entanto, a linha militar do Presidente
Mao era minoritária no PCCh e custaria muitas voltas e reviravoltas
na luta de classes, e complexas lutas de duas linhas para enfim
impor-se como a linha de todo o Partido.

Entre
1930 e 1933, Chiang Kai-shek empreendeu

cinco
campanhas
de cerco e aniquilamento contra a base de apoio das montanhas
Tchincam. Durante as três primeiras campanhas predominou a linha
militar do Presidente Mao, o que assegurou a vitória do Exército
Vermelho. Naquele momento, a linha militar do Presidente Mao estava
sintetizada nos seguintes princípios básicos da guerra de
guerrilhas:
quando
o inimigo avança, nos retiramos; quando acampa, o fustigamos; quando
se cansa, o atacamos; quando se retira, o perseguimos”

e
atrair o
inimigo para que penetre profundamente no interior de nossas zonas”
.
Aplicando esses princípios o Exército Vermelho
tornou-se
invencível.
No entanto, a partir de 1933, a linha revisionista de Wang Ming passa
a aplicar uma linha militar burguesa, se opondo abertamente aos
princípios da guerra de guerrilhas. O militarismo revisionista de
Wang Ming colocava o centro das ofensivas militares na conquista de
grandes cidades e não na expansão das bases de apoio no campo; nos
combates

apregoava
a necessidade de não ceder nenhuma parte do terreno o inimigo,
combatendo-o nos limites externos da base de apoio. O resultado do
predomínio desta linha militar burguesa foi uma grande derrota
militar para o Exército Vermelho no curso da 5ª campanha de cerco e
aniquilamento movida pela Kuomintang, que durou de meados de 1933 a
outubro
de
1934.

Wang
Ming, que se opunha a qualquer recuo diante do ataque inimigo, que se
opunha à mobilidade da guerra de guerrilhas, forçou o PCCh e o
Exército Vermelho a fazerem um grande recuo e uma enorme mobilidade
para impedir o cerco completo das tropas revolucionárias.
Importantes contingentes

do
Exército Vermelho logram romper o cerco e empreendem uma enorme
retirada, que se inicia de maneira bastante desordenada. Em janeiro
de 1935, realiza-se a histórica Reunião Ampliada do Comitê Central

em
Tsunyi, na qual é aplastada

cabalmente
a linha militar revisionista e passa a predominar a linha militar do
Presidente Mao Tsetung. A retirada desesperada do Exército Vermelho
transformava-se na épica Longa Marcha, uma gigantesca retirada
estratégica do Exército Vermelho visando combater as forças
reacionárias na China.

A
Longa
Marcha
percorreu durante um ano

mais
de
12.500
km,
cruzando 18 cadeias de montanhas, 24 rios, 62 cidades e 12 províncias
da China,

combatendo
dia e noite, sem descanso, mais de um milhão de homens do
Kuomintang. Em seu curso, outra importante luta de duas linhas no
PCCh seria decisiva para os rumos da revolução na China. Na reunião
do Birô Político do PCCh, nas montanhas Maoerkai, em maio de 1935,
o Presidente Mao enfrenta e derrota as posições capitulacionistas
de Chang Kuo-tao, que defendia que as forças do Exército Vermelho
deveriam dirigir-se para o oeste, para as regiões orientais da URSS.
Ou seja, defendia a fuga e não a retirada para o combate. O
Presidente Mao defende que, com a ampliação da ocupação japonesa
na Manchúria e no litoral do território chinês, havia mudado a
contradição principal da revolução chinesa e que, portanto, as
forças revolucionárias deviam se dirigir ao leste para combater e
expulsar as forças imperialistas invasoras.

Em
1936, oficiais do Kuomintang prendem Chiang Kai-shek e ameaçam
executá-lo por traição nacional, na medida em que se concentrava
no combate aos comunistas e não contra o invasor japonês. O
Presidente Mao intervém, neste episódio que ficou conhecido como
incidente
de Sian
,
e no lugar da pena capital obriga Chiang Kai-shek a estabelecer uma
frente única antijaponesa. Desta maneira, o Kuomintang é obrigado a
declarar guerra ao Japão, mas evita combater o invasor japonês para
incentivar que estes eliminem as forças comunistas no Norte. Em meio
à luta com o Kuomintang, em uma relação de frente, como unidade e
luta, o PCCh

dirige
o combate ao invasor japonês de 1936 a 1945, levando à expulsão
dos invasores e à vitória da guerra nacional revolucionária em

1945.
A vitória da guerra antijaponesa foi uma comprovação cabal da
correção da teoria da Guerra Popular e da Revolução de Nova
Democracia. Neste ano realiza-se o VII Congresso do PCCh que, de
maneira muito justa e correta, estabelece que a ideologia do Partido
era o marxismo-leninismo, pensamento Mao Tsetung. O pensamento Mao
Tsetung era o resultado da aplicação da ideologia universal do
proletariado internacional às condições particulares da revolução
chinesa.

Após
a expulsão dos japoneses, Chiang Kai-shek se alia cada vez mais ao
imperialismo ianque e passa a atacar as principais bases de apoio
revolucionárias na China. Ataca justamente as massas que
constituíram as forças decisivas da nação para a expulsão do
invasor.
A
partir de então, com a traição de Chiang Kai-shek, o PCCh sob
direção do Presidente Mao rompe a frente única com o Kuomintang e
retoma a guerra civil contra as forças “nacionalistas”
reacionárias de Chiang Kai-shek, que são derrotadas,
definitivamente, em julho de 1949.

No
dia 1o de outubro de 1949 o Presidente Mao Tsetung declara
a fundação da República Popular da China na Praça Tiananmen,
pondo fim há mais de 30 anos de guerra revolucionária contra as
forças internas e externas. Com a vitória da Revolução Chinesa, o
socialismo se estabelece em uma terça parte do globo, equilibrando
forças com o imperialismo, elevando a Revolução Proletária
Mundial à sua etapa de equilíbrio estratégico, como definiu o
Presidente Gonzalo.

À
frente da construção do socialismo, na recém-fundada República
Popular da China, estabelecendo a ditadura democrático-revolucionária
de camponeses e operários, em aliança com as demais classes
revolucionárias, e em aliança estratégica com a média burguesia,
sob hegemonia onímoda do proletariado através do Partido Comunista,
o Presidente Mao preconiza o Grande Salto Adiante, um programa
robusto de industrialização, redistribuição de terras,
coletivização do campo e impulso da economia política socialista,
visando transformar as bases atrasadas da economia chinesa.

Com
a morte do grande Camarada Stalin, chefe da Revolução Proletária
Mundial, em 1953, e a posterior traição do revisionista Kruschov no
XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) em
1956, onde lança seus ataques covardes e raivosos contra o Camarada
Stalin, o Presidente Mao assume e dirige a luta mais implacável
contra o podre revisionismo contemporâneo de Kruschov que, com sua
teoria das “três pacíficas e dois todos”, preconizava a
restauração capitalista na União Soviética e a capitulação
frente a chantagem nuclear do EUA. Neste período, o Presidente Mao
deu inestimáveis contribuições ao Movimento Comunista
Internacional, ademais da construção do socialismo na China, com a
publicação da histórica Carta Chinesa (1962) e seus nove
comentários, onde torna pública a luta de duas linhas com o PCUS,
que até então se desenvolvia apenas internamente. Esse histórico
documento armou os partidos comunistas marxistas-leninistas de todo o
mundo na luta contra o revisionismo contemporâneo e elevou a luta de
duas linhas no MCI, desmascarando Kruschov e sua linha de direita
capitulacionista e traidora.

Aos
movimentos de libertação nacional o Presidente Mao declarou que
todas as lutas dirigidas contra o imperialismo compunham o campo da
Revolução Proletária Mundial e, logo, apoiou todos os movimento de
libertação nacional na África, Ásia e América Latina, dando
respostas a problemas chaves da revolução nos países que compõem
a maioria do globo e onde se encontra a imensa maioria das massas
oprimidas e exploradas. Afirmando que o imperialismo e todos os
reacionários são tigres de papel, fez ver que o imperialismo é um
sistema condenado ao fracasso, que sua base econômica e social havia
entrado em uma crise geral de decomposição e em sua fase última,
como demonstrou o grande Lenin. Afirmou, como águia das montanhas,
em 1966, que o imperialismo seria varrido da face da Terra dentro do
período de 50 a 100 anos. Dando seguimento à luta contra o
revisionismo, estabeleceu que a contradição entre proletariado e
burguesia, entre revolução e contrarrevolução e entre socialismo
e imperialismo seguia existindo dentro do socialismo, desencadeando a
Grande Revolução Cultural Proletária na China, como forma superior
da ditadura do proletariado, e meio de impedir a restauração
capitalista e garantir a transição da sociedade socialista ao
comunismo, elevando a Revolução Proletária Mundial à sua fase de
ofensiva estratégica.


A
GRCP – Grande Revolução Cultural Proletária, maior marco da
Revolução Proletária Mundial

A
Grande Revolução Cultural Proletária (1966-1976), em perspectiva
histórica, é o mais transcendental desenvolvimento do
marxismo-leninismo feito pelo Presidente Mao; é a solução do
grande problema pendente até então da continuação da revolução
sob a ditadura do proletariado. Ele disse: a Revolução Cultural
Proletária “representa uma nova etapa, ainda mais profunda e
mais ampla, no desenvolvimento da revolução socialista em nosso
país”
.

Como
afirma a decisão do PCCh sobre a GRCP: “Ainda que derrotada, a
burguesia todavia trata de valer-se das velhas ideias, cultura,
hábitos e costumes das classes exploradoras para corromper as massas
e conquistar a mente do povo em seu esforço por restaurar seu Poder.
O proletariado deve fazer exatamente o contrário: deve aplicar
golpes implacáveis e frontais a todos os desafios da burguesia no
domínio ideológico e mudar o espírito
de toda a sociedade
utilizando suas próprias novas ideias, cultura, hábitos e
costumes”.

Nestas
condições se produziu a mais estremecedora e maior mobilização de
massas já vista na história. Ao mobilizar massas de centenas de
milhões, a Revolução Cultural Proletária estendeu-se a toda a
China e influenciou todo o mundo. Seguindo a justa linha de esquerda
do Presidente Mao, a esmagadora maioria do proletariado, aliado aos
camponeses do Exército Popular de Libertação e aos quadros do
Partido Comunista da China, uniram-se estreitamente, reforçaram a
ditadura do proletariado criando os Comitês Revolucionários,
puseram a superestrutura política e ideológica da sociedade em
melhor correspondência com a base econômica socialista e
desenvolveram ainda mais a produção e a experimentação
científica, em uma luta ideológica sem precedentes na sociedade de
classes.

A
Grande Revolução Cultural Proletária na China sustentou que,
depois de conquistado o Poder, o proletariado não pode se limitar à
tarefa das transformações puramente econômicas. Deve igualmente
dedicar-se à realização das mudanças no domínio ideológico. Por
isto o Presidente
Mao Tsetung definiu a Revolução
Cultural como
grande revolução ideológica, que atinge o
homem no que ele tem de mais entranhado em sua alma, em sua concepção
de mundo.
A
ideia de que cada cidadão deve interessar-se pelos problemas do
Estado e a campanha para criticar o individualismo e o

egoísmo
e combater
o
revisionismo e todo o oportunismo tomaram caráter concreto e
adquiriram aspecto realmente de massas.

O
Presidente Mao sustentou que na Grande Revolução Cultural
Proletária o problema essencial é a defesa e manutenção do poder
político, da ditadura do proletariado. A linha formulada e aplicada
pelo Presidente Mao combateu a apodrecida teoria oportunista das
“forças produtivas”. Estudando a experiência da ditadura do
proletariado nos países socialistas, sobretudo na União Soviética,
onde, depois da Iugoslávia, os revisionistas mascarados de
leninistas, ocupando postos na direção do Estado e do Partido,
conseguiram usurpar o poder do proletariado e restaurar o capitalismo
no glorioso país de Lênin e Stalin. O Presidente Mao formulou uma
tese de longo alcance para os destinos do socialismo: o antagonismo
de classes e a luta de classes, nas condições do socialismo,
continuam a existir. Afirmou que a questão de saber quem vencerá,
se o socialismo ou o capitalismo, não havia sido definitivamente
resolvida, nem mesmo nos países onde vencera a ditadura do
proletariado e que o que se devia fazer era reforçar a ditadura do
proletariado.

Sob
a chefatura do Presidente Mao a China avançou, com passos cada vez
mais firmes e ritmos impressionantes, pela senda das transformações
socialistas, superando seu atraso milenar, extinguindo as cadeias da
opressão estrangeira e conquistando o nível de uma verdadeira
cultura socialista. Obteve enormes êxitos no terreno da economia,
ciência, técnica e da defesa nacional, que se modernizaram
celeremente. Impulsionadas pelas novas relações de produção
socialistas, as massas demonstraram enorme capacidade de sacrifício
e ardente patriotismo e realizaram avanços que são exemplos para
todos os povos oprimidos da Terra.

Na
China da Revolução Cultural se formou um homem novo, dedicado ao
bem-estar coletivo. O Presidente Mao predisse: “Chegará a época
do comunismo no mundo, ocasião em que a humanidade transformar-se-á
a si mesma e transformará o mundo de maneira consciente”.

A
China do Presidente Mao e as grandes conquistas das mulheres

No
que tange à questão feminina, a China Socialista, sob a Chefatura
do Presidente Mao, especialmente durante a Grande Revolução
Cultural Proletária, alcançou avanços jamais vistos em nenhum país
de democracia burguesa. As mulheres foram incorporadas massivamente à
produção e tomaram parte ativa em todo o processo de transformação
social, desde a produção à política, desde as fábricas ao
Partido Comunista. As mulheres passaram a participar em todos os
níveis de ensino, o que não era possível antes da Revolução. Na
China socialista o trabalho doméstico foi convertido em indústria
social, ou seja, foi valorizado como qualquer outro trabalho,
remunerado e coletivizado, deixando de ser exclusividade das
mulheres, o que criou condições para que as massas de mulheres
pudessem participar ativamente de toda a vida social. Foram criados
restaurantes e lavanderias coletivas, a faxina era realizada por
equipes profissionais, o Estado assumiu a responsabilidade pela
educação das crianças, foram criadas creches comunitárias em
todos os locais de trabalho, estudo e moradia, e estas funcionavam 24
horas por dia. Além disso, havia um corpo de profissionais de
diversos ramos atuando nas creches, na área pedagógica, na saúde,
etc. Também havia o acompanhamento dos idosos da região
circundante. Conquistas jamais vistas antes foram alcançadas, como a
crescente igualdade salarial e a erradicação da prostituição. As
mulheres romperam cadeias milenares de opressão, muitas delas
brutais, como o enfaixamento dos pés e o matrimônio arranjado.
Durante todo o curso da revolução, em todas as Bases de Apoio e,
após o triunfo da Revolução, em toda a República Popular, esses
costumes tradicionais feudais foram abolidos. Partindo da justa
compreensão de que uma verdadeira igualdade de direitos parte de
reconhecer as diferenças, foi instituída a lei do matrimônio, onde
se estabeleceu que a mulher teria o direito ao divórcio no momento
em que julgasse oportuno e que os homens só poderiam se divorciar um
ano após o casamento.

Na
China do Presidente Mao a mulher, de forma crescente, foi
verdadeiramente emancipada, conquistando condições de igualdade com
os homens de sua classe, tomando parte ativa em todo o processo de
transformação social. Na Grande Revolução Cultural Proletária as
mulheres estiveram à frente dos Comitês Revolucionários,
expressaram suas ideias e arvoraram o Pensamento Mao Tsetung, jogando
papel decisivo na luta ideológica na sociedade. As mulheres ocuparam
postos de direção no Partido Comunista, na República Popular, no
Exército Vermelho e nas organizações de massas, desafiando-se a
ser direção. Forjou-se, em meio a tempestades ideológicas, uma
nova cultura e uma nova moral. Forjou-se o amor proletário, baseado
unicamente na inclinação mútua entre duas pessoas e no compromisso
com a causa da revolução, completamente livre de interesses
econômicos ou outros. Forjou-se uma cultura revolucionária,
científica e de massas. A cultura popular revolucionária alcançou
as amplas massas, que puderam experimentar a forma de existência
humana mais plena já alcançada. As mulheres chinesas, como a metade
da classe, alcançaram sua verdadeira emancipação e lutaram ombro a
ombro com os homens de sua classe pela libertação de todo o povo e
emancipação humana. O
Presidente Mao afirmou: “As mulheres carregam sobre seus
ombros a metade do céu e devem conquistá-lo”.

Aqui
queremos destacar o papel, na história da Revolução Chinesa e da
Revolução Proletária Mundial, da grande Camarada Chiang Ching,
dirigente do Partido Comunista da China, companheira de armas e de
vida do Presidente Mao, sua fiel soldado, defensora de seu Pensamento
até sua morte, quando foi assassinada na prisão em condições
suspeitas (1991), após o golpe contrarrevolucionário de Teng Siao
Ping e sua camarilha revisionista no Partido Comunista da China em
1976. Durante a Revolução Cultural, a Camarada Chiang Ching foi
alçada ao Politburo (órgão máximo de direção do PCCh) e foi
honrada com o título de “heroína nacional”. Assim pronunciou em
seu histórico julgamento, quando foi acusada pelos revisionistas
restauradores do capitalismo de traição junto aos outros 3
principais dirigentes da Grande Revolução Cultural Proletária: “
que não me deixam falar, por que não põem um Buda de argila em
minha cadeira e o julgam em meu lugar. Eu fui a esposa do Presidente
Mao durante trinta e oito anos… Segui a linha de Mao e a linha do
Partido. O que vocês estão fazendo agora é exigir da viúva que
pague as contas de seu esposo. Bem, lhes digo, estou contente e
honrada de pagar as contas do Presidente Mao”.
(Ver
biografia da Camarada

Chiang
Ching – publicações do MFP)

O
capitalismo foi restaurado na China após a morte do Presidente Mao
através da ação rasteira e criminosa do revisionismo, que traiu os
interesses das massas, retrocedendo e golpeando os direitos
alcançados com muito suor e sacrifício, após 28 anos de construção
socialista. A China, sob direção do revisionismo, após o golpe
contrarrevolucionário de 1976, transformou-se na atual China
social-imperialista do reacionário Xi Jiping, manipulando e usando
os símbolos sagrados da revolução e do comunismo, inclusive a
imagem do Presidente Mao, para superexplorar da forma mais brutal
milhões de massas trabalhadoras.

Ainda
sobre a Grande Revolução Cultural Proletária, o Presidente Gonzalo
destaca que: 1) ela implica um marco no desenvolvimento da ditadura
do proletariado em direção à consolidação do proletariado no
Poder, que se concretizou nos Comitês Revolucionários; e 2) que a
restauração do capitalismo na China, depois do golpe
contrarrevolucionário de 1976, não é a negação da GRCP, é sim,
claramente parte da luta entre restauração e contrarrestauração
e, pelo contrário, nos mostra a transcendental importância
histórica que tem a GRCP na inexorável marcha da humanidade ao
comunismo.

A
Grande Revolução Cultural Proletária constitui um aporte universal
transcendental do Presidente Mao à Revolução Proletária Mundial,
sem a qual não é possível varrer o imperialismo e a reação da
face da Terra, garantir a passagem do socialismo ao comunismo e
transitar a humanidade do reino da necessidade ao reino da liberdade.
Toda revolução verdadeira enfrenta uma contrarrevolução,
percalços e sofre derrotas temporárias. Porém, como afirmou o
Presidente Mao, “a lógica do imperialismo é lutar, fracassar,
lutar e fracassar, até ser derrotado definitivamente, enquanto que a
lógica do proletariado é lutar e fracassar, voltar a lutar e
fracassar, assim até triunfar definitivamente. Essa é uma lei da
história e todos os acontecimentos da presente época apenas
confirmam essa verdade.”


O
marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo, aportes de
validez universal do Presidente Gonzalo

O
Presidente Gonzalo, Chefatura reconhecida do Partido Comunista do
Peru-PCP e da Revolução Peruana, alçado pela Guerra Popular no
Peru à condição de grande continuador de Marx, Lenin e Mao
Tsetung, após a morte do Presidente Mao e do golpe de Estado
contrarrevolucionário na China pela camarilha revisionista de Teng,
foi quem manteve erguida firmemente nos mais altos cumes a bandeira
vermelha do marxismo e da revolução mundial. Nos Andes do Peru, na
América Latina, quintal do
imperialismo ianque, quatro anos após a restauração capitalista na
China, o PCP inicia a Guerra Popular Prolongada (1980), desfraldando
a bandeira do marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung. O Presidente
Gonzalo cumpriu, com a Guerra Popular Prolongada pela Revolução de
Nova Democracia no Peru, em teoria e prática, com a tarefa
estratégica e imprescindível da definição do maoismo como
terceira, nova e superior etapa do marxismo, sendo este seu principal
aporte de validez universal à ideologia do proletariado
internacional,
armando o
proletariado e as massas populares com a terceira espada do marxismo.

Por isso afirmamos: o Presidente
Gonzalo nos deu o maoismo!

Não
é possível falar do Presidente Mao e do maoismo sem falar daquele
que foi o primeiro a
desfraldar,
defender e aplicar o maoismo.
É o Presidente Gonzalo quem
define que o fundamental do maoismo é o Poder para o proletariado,
Poder conquistado e defendido mediante a Guerra Popular para
desenvolver a revolução e edificação socialistas, conjurar o
perigo de restauração e avançar na direção do dourado comunismo.
É o Presidente Gonzalo quem estabelece, entre outros aportes
universais, que a Guerra Popular é a mais alta teoria militar do
proletariado.

O
PCP afirmou: “O Presidente Gonzalo, reafirmando a lei universal
da violência revolucionária como lei universal, assume a teoria
militar mais alta do proletariado estabelecida pelo Presidente Mao: a
guerra popular, que tem validez universal e vigora
em todos os
tipos de países, devendo especificar-se às condições de cada
revolução”.
(Documentos Fundamentais, PCP)

O
maoismo, aportes de validez universal do Presidente Gonzalo, é o
marxismo da época das Guerras Populares e da Guerra Popular Mundial,
quando a ofensiva contrarrevolucionária de caráter geral da
contrarrevolução declina em bancarrota, sobre a base dos saltos sem
precedentes da decomposição imperialista e da degeneração
catastrófica do meio natural e a explosividade das massas. Época da
luta mais implacável e sem quartel contra o revisionismo de todos os
tipos, quando a revolução como tendência histórica principal
passou também à tendência política principal. O maoismo, aportes
de validez universal do Presidente Gonzalo, é o marxismo dos dias de
hoje.

Assim
sistematizou e definiu o maoismo o Presidente Gonzalo:

Em
teoria, o Presidente Mao desenvolveu o marxismo em suas três partes
constituintes, a filosofia marxista, o socialismo científico e a
economia política marxista. Na filosofia marxista, desenvolveu o
medular da dialética, a lei da contradição, estabelecendo-a como
única lei fundamental; e além de sua profunda compreensão
dialética da teoria do conhecimento, aplicou magistralmente a lei da
contradição à política, e mais ainda, levou a filosofia às
massas, cumprindo a tarefa que Marx deixara.

Na
economia política marxista, o Presidente Mao aplicou a dialética
para analisar a relação base-superestrutura e, prosseguindo a luta
do marxismo-leninismo contra as teses revisionistas das ‘forças
produtivas’, concluiu que a superestrutura, a consciência, podem
modificar a base econômica, e com o poder político, desenvolver as
forças produtivas. E desenvolvendo a ideia leninista da política
como expressão concentrada da economia, estabeleceu a política no
controle, (aplicável em todos os planos) e que o trabalho político
é a linha vital do trabalho econômico; o qual chega a um verdadeiro
manejo da economia política e não a uma simples política
econômica. Uma questão de suma importância, especialmente para os
que enfrentam revoluções democráticas, é a teoria maoista do
capitalismo burocrático; isto é, o capitalismo que se desenvolve
nas nações oprimidas pelo imperialismo e com diverso grau de
feudalidade subjacente ou outras anteriores inclusas. O principal é
que o Presidente Mao Tsetung desenvolveu a economia política do
socialismo. Cabe destacar o Grande Salto Adiante e as condições
para sua execução: primeiro, a linha política que lhe dê justo e
correto rumo; segundo, formas orgânicas pequenas, médias e grandes
de maior e menor quantidade respectivamente; e sua ligação com a
coletivização agrícola e a comuna popular. Finalmente, ter muito
em conta seus ensinamentos sobre a objetividade e subjetividade na
compreensão e manejo das leis do socialismo; e principalmente a
relação entre revolução e processo econômico, concretizada em
‘empenhar-se na revolução e promover a produção’.

No
socialismo científico o Presidente Mao desenvolveu a teoria das
classes, analisando-as em planos econômicos, políticos e
ideológicos; a violência revolucionária como lei universal, sem
exceção alguma; a revolução como substituição violenta de uma
classe por outra. Estabeleceu sua grande tese ‘O Poder nasce do
fuzil’ e resolveu a questão da conquista do Poder nas nações
oprimidas através do caminho de cercar as cidades pelo campo,
estatuindo suas leis gerais. Definiu brilhantemente, desenvolvendo a
teoria da luta de classe no socialismo, que prossegue a luta
antagônica entre proletariado e burguesia, entre caminho socialista
e capitalista e entre socialismo e capitalismo; que concretamente não
estava definido quem venceria quem, problema cuja solução
demandaria tempo, o desenvolvimento do processo de restauração e
contra-restauração para que o proletariado se consolide
definitivamente no Poder mediante a ditadura do proletariado; e por
fim e principalmente a grandiosa solução transcendental e histórica
da Grande Revolução Cultural Proletária como continuação da
revolução socialista sob a ditadura do proletariado.”

O
Presidente Gonzalo, assim, arma-nos com as contribuições do
Presidente Mao às 3 partes integrantes do marxismo e sua evidente
elevação a uma nova, terceira e superior etapa: o
marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo. Principalmente,
porque o maoismo constitui a etapa superior do desenvolvimento da
ideologia do proletariado internacional. Desenvolvimento este, fruto
de uma dura e tenaz luta por aplicar a ideologia universal do
proletariado, o marxismo-leninismo na época, à realidade concreta
da Revolução Chinesa, em um processo de 30 anos de luta pelo Poder,
sendo 22 anos de direção da Guerra Popular Prolongada, 28 anos de
direção da República Popular da China e 10 anos da Grande
Revolução Cultural Proletária. Aplicação esta que, por sua vez,
forjou a Chefatura do Partido e da Revolução Chinesa e Chefatura da
Revolução Proletária Mundial, o Presidente Mao Tse Tung.

Depois
de décadas, o proletariado internacional e o Movimento Comunista
Internacional contam novamente com um estado-maior em formação. São
os marxistas-leninistas-maoistas que assumiram o dever irrenunciável
de reconstituir a Internacional Comunista, fundando uma nova
organização internacional do proletariado, a Liga Comunista
Internacional-LCI, unindo-se sob o maoismo.

Nós,
militantes do MFP, saudamos calorosamente os 130 anos do natalício
do Presidente Mao e, humildemente rendemos nossa homenagem
internacionalista, curvando nossas bandeiras vermelhas ao grande
timoneiro, Chefatura da Revolução Proletária Mundial.

Viva
o marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo, aportes de
validez universal do Presidente Gonzalo, ideologia todo poderosa do
proletariado internacional!

Aprender
do Presidente Mao: desfraldar, defender e aplicar o maoismo!

Viva
o dourado e luminoso Comunismo! O imperialismo e todos os
reacionários são tigres de papel!

26
de dezembro de 2023

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