Nota Oficial

MFP: Viva o Presidente Gonzalo e os 40 anos de Fundação do EGP!

Viva o Presidente Gonzalo, seu todo poderoso pensamento e os 40 anos da  Fundação do Exército Guerrilheiro Popular!

O Movimento Feminino Popular – MFP saúda efusivamente os 89 anos do
natalício do Presidente Gonzalo e os 40 anos da fundação do
heroico Exército Guerrilheiro Popular – EGP. O Presidente Gonzalo
chefatura do Partido Comunista do Peru – PCP e da Revolução
Peruana, maior marxista-leninista-maoista da presente época foi
quem, através do mais implacável combate ao revisionismo, ao
oportunismo de “esquerda” e o dogmatismo, conformou a Fração
Vermelha do movimento comunista do Peru e a liderou na correta e
sagaz luta de duas linhas desfraldando, defendendo e aplicando o
marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung. Retomando Mariátegui,
reconstituiu o PCP como verdadeira vanguarda proletária
revolucionária, armando-a com o pensamento-guia do Presidente
Gonzalo, dando início à grande gesta da guerra popular prolongada,
a qual dirigiu direta e pessoalmente por 12 anos. Processo no qual
forjou-se o todo-poderoso pensamento gonzalo e
definiu
o maoismo

como terceira, nova e superior etapa de desenvolvimento do marxismo.
Em setembro de 1992, foi preso e desde então mantido em total
isolamento numa cela solitária subterrânea, onde resistiu de forma
inquebrantável e heroica por 29 anos a todo tipo de provação e
sacrifícios, defendendo o marxismo-leninismo-maoismo, principalmente
maoismo e combatendo pela revolução comunista, quando foi
brutalmente assassinado pelo complô do serviço de inteligência da
Marinha peruana, a CIA ianque e o governo do
rondero
e oportunista Pedro Castillo, em 11 de setembro de 2021.

No
dia 3 de dezembro de 1934, nasceu Manuel Ruben Abimael Guzmán
Reynoso, em Mollendo, província de Islay, pertencente à região de
Arequipa, no Peru. Filho do comerciante Abimael Guzmán Silva e
Berenice Reynoso, que faleceu

quando
Abimael tinha 5 anos de idade. José Carlos Mariátegui, fundador do
Partido Comunista do Peru (PCP), nasceu nesta mesma região

Ao
findar os estudos secundários, Abimael interessa-se pela politica e
os levantamentos das massas populares, especialmente em 1948 em
Callao, serão fundamentais para elevar sua consciência politica.
Desde sua juventude era um estudioso disciplinado e interessado na
teoria revolucionária. Em 1953, Abimael com seus 19 anos, ingressa
na Universidade Nacional de San Agustín (Arequipa), onde cursou
Direito e Filosofia. As suas teses de pós-graduação (
Sobre
o Estado Democrático Burguês
e
Sobre
a Teoria Kantiana do Espaço
)
refletiam

o
seu crescente interesse pelo marxismo.

Em
1958 Abimael ingressa no Partido Comunista do Peru (PCP) no Comitê
Regional de Arequipa. Em
1962, se transfere para Ayacucho, para trabalhar como professor na

Universidade
de
San
Cristóbal

de
Huamanga, lecionando uma disciplina no curso de Ciencias

Sociais.
Abimael,

visitou
o

departamento
rural de Ayacucho, vendo

de
maneira candente a realidade das massas camponesas, reconhecendo sua
força e papel na luta revolucionária. Essa experiência

fez
com que ele aprofundasse

sua
compreensão sobre

as
teses de Mariátegui, que considerava

que
o progresso peruano não seria

completo
se não fosse

a
serviço das massas camponesas e indígenas que representam a maioria
da população do país.

Nesse
mesmo período, Abimael estudou profundamente as obras do presidente
Mao Tsetung, especialmente “A Carta Chinesa” principal documento
do
Grande
Debate

entre
marxismo e revisionismo que apresentou

a
Proposição
acerca da linha geral do Movimento Comunista Internacional, histórica
e titânica luta do Partido Comunistas da China (PCCh) contra o
surgimento do revisionismo moderno de Kruschov do Partido Comunista
da União Soviética (PCUS) após seu XX Congresso (1956). Sobre
esses anos em Ayacucho, Abimael

recordou:
A
Carta
me
levou a adentrar-me na grande luta entre marxismo e revisionismo”.
A ligação com as massas camponesas em Ayacucho e

a
compreenção da teoria marxista na sua etapa

mais
avançada

geraram
o
Camarada Gonzalo.

A
luta de classes e as
lutas de duas linhas no PCP são
têmpera do Presidente Gonzalo

Para
conjurar a Revolução Proletária Mundial que se desenvolvia por
todos os cantos do mundo, o imperialismo, principalmente ianque, e

a reação
lançam uma ofensiva contrarrevolucionária convergente com o
revisionismo. Nesta ofensiva, o
XX
Congresso do PCUS marcará a traição revisionista de Kruschov que
usurpará a direção do Partido de Lênin e Stálin do comando do
Exército Vermelho e do Poder do Estado Soviético, dando início a
restauração capitalista, derrocando a ditadura do proletariado e
transformando a URSS no interno em regime social-fascista e no
externo social-imperialista. O peso da URSS e do PCUS dentro do MCI,
agora comandados
pelo
revisionismo moderno, impactarão em todo movimento operário,
camponês, intelectual, através da influência da linha do legalismo
e transição pacifica. O
Presidente
Mao Tsetung combateu esta linha com
A
Carta Chinesa” e a realização da GRCP para consolidar a ditadura
do proletariado, prevenir a restauração do capitalismo e seguir o
desenvolvimento do socialismo, derrotando
a
linha revisionista de Teng Siao-ping na China impedindo a restauração
no país por 10 anos.

O
revisionismo kruschovista se expressou no PCP através das posições
de Del Prado, que foi combatida e vencida pela linha Vermelha. Sua
derrota foi marcada pela expulsão de Del Prado e de seus sequazes na
IV Conferência Nacional no ano de 1964. Desde o início dos anos
1960, o Presidente Gonzalo dirigindo

o
Comitê Regional de Ayacucho, desenvolveu

a
Fração
Vermelha

que
atuou

de
forma copartícipe desta luta

de
duas linhas e seguiu

atuante
nas principais batalhas contra o revisionismo nas fileiras do
Partido.

Augusta
La Torre Carrasco, a Camarada Norah, membro da Fração Vermelha, no
ano de 1964, casou

com
Abimael Guzmán. Norah foi membro do Comitê Central do PCP

e
dirigiu,

como
camarada de armas do Presidente Gonzalo, a Guerra Popular, onde
verteu

seu
sangue convertendo-se em heroína do PCP e da Guerra Popular.

A
viagem

China
e definição pelo marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung

Em
1965, o Presidente Mao Tsetung dirigiu

a
Escola Político-Militar de Shanghai, organizada para a formação de
comunistas da América Latina e a Escola de Quadros do PCCh em
Pequim. Partidos Comunistas de vários países, inclusive do Brasil,
enviarão quadros para a República Popular da China para
participarem desta formação. O Presidente Gonzalo junto a vários
dirigentes destacados do PCP, estiveram presentes e aprofundaram

sua
compreensão do

marxismo
bebendo
da mais alta fonte de seu desenvolvimento. Ao retornarem para o Peru,
o PCP assume em sua V Conferência Nacional, realizada em 1965, a
linha marxista-leninista-pensamento Mao Tsetung como ideologia do
Partido. Durante os primeiros anos da Grande Revolução Cultural
Proletária (GRCP) na China, Gonzalo retornará ao país selando para
sempre o caminho

deste
grande chefe do proletariado internacional com o que de mais poderoso
a Revolução Proletária Mundial

e
sua ideologia havia alcançado.

Retomar
Mariátegui e desenvolvê-lo”

As
lutas de duas linhas no PCP e o

Processo
de Reconstituição

O
PCP,
em 1928, estabeleceu as

bases
ideológicas marxista-leninista claras, definidas por Mariátegui.
Fenômeno que foi desenvolvido de forma muito particular no PCP,
diferentemente dos Partidos Comunistas da América Latina, que não

haviam
assimilado

completamente
o
marxismo.
Mariátegui compreendeu o marxismo-leninismo e integrando suas leis
universais às leis particulares

da
luta de classes peruana definiu o país como semifeudal e
semicolonial. E ainda, estabeleceu

a
Linha Politica Geral (LPG)

da
revolução e a necessidade de

armar
os operários e camponeses para desenvolver a revolução democrática
popular no Peru.

Esta
será a base principal que fortaleceu

a
esquerda na luta de duas linhas no PCP, apesar da

direção
do Partido

ter
sido usurpada pela direita

em
determinados momentos soterrando as teses de Mariátegui, a esquerda
maoista ganhará vida e

forma
vigorosa em seu interior, contra o revisionismo kruschovista,

e
potenciará a vitória da linha marxista que se alinhou ao PCCh e a
linha vermelha do presidente Mao Tsetung.

As
teses da

V
Conferência Nacional do PCP, serão negadas por frações
revisionistas dentro do Partido. No processo de combate a estas
posições e frações revisionistas, oportunistas de direita e de
“esquerda”, a
Fração
Vermelha

levantará
a consigna de
Retomar
Mariátegui e desenvolvê-lo,
e
a
tarefa

de
Reconstituir o PCP.

A
fração revisionista
Patria
Roja,
nega
a definição ideológica marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung
definida na

V
Conferência e consequentemente a situação revolucionária em
desenvolvimento na sociedade peruana. A fração
Pátria
Roja

foi
expulsa
do
PCP

pelas
violações e descumprimentos dos acordos aprovados pelo Partido.

Com
sua expulsão, ela

fundou
uma
organização que nos anos 80 se transformou em uma “agência do
revisionismo chinês defensores de Teng”, como foi relatado pelo
Presidente Gonzalo ao
El
Diário
na
Entrevista
do Século
.

Em
meio a uma crise profunda no Peru, em 1968

se
inicia o governo do general Juan Velasques Alvarado, com o apoio do
partido fascista Aliança Popular Revolucionária Americana (Apra).
Velasques aplicou

um
regime corporativista nacionalista-burguês, de tipo fascista tendo
como principal alvo as masas camponesas através da política de
“reforma agrária”, agudizando as contradições sociais,
aumentando a tensão da

luta
camponesa e de vários setores populares da sociedade peruana, que
impulsionarão sua mobilização.

Neste
momento surgiram

várias
posições no PCP sobre a caracterização do governo Velasques e a
correta atuação do Partido neste novo momento da luta de classes no
país.

A
Fração Vermelha do PCP, defendeu

a
caracterização do Governo como um governo da fração burocrática
da grande burguesia e do latifúndio, e que suas políticas apontavam
para a corporativização da sociedade, com retórica patrioteira,
como medida contrarrevolucionária e em benefício da exploração
imperialista.

A
fração revisionista de Saturnino Paredes, caracterizava o governo
Velasques como nacionalista, defendeu

que
o Partido compusesse com seu Governo. Paredes
buscava
impor ao Partido a velha tática oportunista de dissolver o PCP na
legalidade (posição que já havia surgido, e foi derrotada, por
ocasião do revisionismo contemporâneo representado por Del Prado).
O
Presidente Gonzalo afirma

tratar-se
de uma linha liquidacionista de direita que aponta contra o marxismo,
contra o Partido e sua

construção
em meio às massas.

O
Presidente Gonzalo, enfrentando a linha liquidacionista de direita de
Paredes, derrotou a tentativa de golpe no interior do Partido.

O
Presidente Gonzalo na defesa do marxismo-leninismo-pensamento Mao
Tsetung insurge nestas lutas como grande dirigente. A maior expressão
da vitoriosa luta do Presidente Gonzalo e da Fração Vermelha contra
o revisionismo liquidacionista de direita, será a realização da VI
Conferência do PCP em 1969. Nela o PCP aprovou
a
Base de Unidade Partidária e o Plano para a Reconstituição,
estabelecendo também o esquema básico para a Guerra Popular em
torno da consigna “campo principal, cidade complemento”.

No
II Pleno do CC do PCP, 1970,
definiu-se a caracterização do governo de Velasques como “fascista
e corporativo, que tem como função aprofundar o capitalismo
burocrático e reorganizar toda sociedade peruana para
corporativizá-la”. O Presidente Gonzalo em uma intervenção
intitulada “A problemática nacional” vai analisar as “três
leis fundamentais de Velasques” (a lei agrária, a lei geral das
indústrias e a lei da educação), que vão ser o arcabouço para o
conceito maoista de capitalismo burocrático.

Em
1975 com o golpe militar de Velasques, gestado desde o início de seu
governo em 1968, a Fração Vermelha do PCP enfrentou uma nova linha
revisionista dentro do Partido autodenominada “Fração
bolchevique”, encabeçada por Sérgio.

A
“Fração bolchevique”, liquidacionista de “esquerda”, vai
defender uma série de posições revisionistas como a caracterização
errônea de burguesia nacional que incorpora uma ala da grande
burguesia peruana. E ainda, que não seria possível o Partido
desenvolver o trabalho entre as massas na construção dos três
instrumentos sob um regime fascista. Além disto a fração
revisionista de Sérgio, vai manejar de maneira errada o que é o
fascismo, no qual apontavam como sendo um regime de violência
máxima, ignorando a corporativização das massas como um elemento
central do fascismo. Estas concepções vão levar esta fração a
posição contrária ao trabalho de massas camponesas, como o que se
desenvolvia em Ayacucho, sob a afirmação de que “o fascismo tudo
destrói”.

No
enfrentamento à fração liquidacionista de “esquerda”, a Fração
Vermelha, dirigida pelo Presidente Gonzalo, defendeu o
marxismo-leninismo da III Internacional (Internacional Comunista ou
Comintern), apontou a necessidade da construção de aparatos
superiores aos do regime militar fascista, baseando nas teses do VII
Congresso da Internacional Comunista que aponta que “é possível
desenvolver o trabalho revolucionário entre as massas sob o fascismo
e que inclusive é possível usar da legalidade e da semilegalidade e
de todo resquício de lei” nesse objetivo. Ressaltou a vitoriosa
experiência do Partido Comunista da China dirigida pelo presidente
Mao Tsetung que derrotou a invasão fascista do Japão em 1945, como
mais uma demonstração da linha marxista. Desde 1977 se definiu que
o PCP deveria se desenvolver em função da luta armada
revolucionária, e em meia a estas lutas de duas linhas culminou-se a
sua reconstituição, conformando em 1979 o pensamento guia do
Partido, reconhecendo o Presidente Gonzalo como chefatura do Partido
e da Revolução Peruana.

O
IX Pleno do CC do PCP, realizado em 1979, se dedicou a concluir os
preparativos finais para o início da Guerra Popular (Início da Luta
Armada, ILA-80). Neste momento se abre um processo de luta de duas
linhas no Partido sobre o início da luta armada e aplicação do
maoismo na realidade peruana. No Pleno, sob a proposta do Presidente
Gonzalo de definir o dia de início para o ILA-80, aparece uma linha
oportunista de direita que se opunha a luta armada e que derrotou a
sua posição. O Presidente Gonzalo, manejando magistralmente a luta
de duas linhas, no prosseguimento do Pleno, desmascarou o fundo
capitulador da posição contrária à sua, e marcou o início da
Guerra Popular para o dia 17 de maio de 1980. Nesta luta de duas
linhas, dois membros do CC foram expulsos por manifestarem
insubordinação. Esta vitória coroava o Presidente Gonzalo como
Chefatura do Partido Comunista do Peru, da guerra popular e da
Revolução Peruana, estabelecendo um novo marco da Revolução
Proletária Mundial (RPM), que abriu o caminho de um novo período de
revoluções na história, inaugurando a Nova Grande Onda da
Revolução Proletária Mundial.

Os
Iniciadores”

A
promessa se cumpre, o futuro se ilumina: ILA-80″

No
dia 3 de dezembro de 1979, realizou a

grandiosa
I Conferência Nacional do PCP, dirigida pelo Presidente Gonzalo.
Estabeleceu

a
estratégia
e tática e

o
primeiro plano militar da Guerra Popular e o alinhamento básico de
construção do Exército Popular como bases da organização
militar. Estas definições da I Conferência, foram

parte
do desenvolvimento do pensamento-guia do Presidente Gonzalo e

de
seus aportes ao maoismo.

O
início da
Guerra
Popular no Peru, no dia 17 de maio de 1980,

deu
início à demolição e varredura das bases

da
semifeudalidade na sociedade peruana, liberando a imensa energia
revolucionária das massas populares

e
juntamente a outros processos revolucionários no mundo, marcou o
começo de uma
Nova
Grande Onda da Revolução Proletária Mundial (NGORPM).

Com
o avanço da Guerra Popular no Peru, o EGP incorpora centenas de
massas que iniciam a conformação do Novo Poder, através da
construção das áreas revolucionárias. Nestas

áreas
se desenvolveram os Comitês Populares, as Bases de Apoio,

como
base da República Popular de Nova Democracia, embrião da República
Popular do Peru. Juntamente ao desenvolvimento da Frente
Revolucionária de Defesa do Povo, no campo, e do Movimento
Revolucionário de Defesa do Povo, nas cidades.


Os
Comitês Populares eram a organização em

que
as

massas
exerciam seu poder decidindo todos os assuntos

do
seu interesse.

Eram
conformados por membros eleitos pelas massas de uma região que
ocupavam cargos de comissário político (representante do Partido
que centralizava o governo local), comissário de segurança
(representante do Exército), comissário de produção, comissário
de organizações populares e comissário de assuntos da comunidade
(como registros de nascimentos, casamentos, educação e cultura).
Nestas áreas, nos primeiros 5 anos de Guerra Popular, cerca de 100
mil pessoas viveram

e
criaram novas relações sociais e as condições para a revolução
conquistar o poder em todo o Peru. Construíram uma nova economia,
uma nova politica e uma nova cultura em mais da metade do território
peruano. O

PCP
atuava em 22 dos 24 estados do país. Em 1989

os
números das ações do EGP ultrapassavam mais de 100

mil.
Esta situação abalou

de
forma profunda as bases do Estado peruano e ameaçou

a
dominação ianque no país e na América Latina.

O
histórico I Congresso do PCP

O
Presidente Gonzalo dirige pessoalmente o I Congresso marxista do PCP,
cumprindo a missão histórica deixada por Mariátegui. Como parte do
desenvolvimento da Guerra Popular, expressando o salto que atingira,
em 1988, é realizado o I Congresso do PCP
marxista-leninista-maoista, principalmente maoista pensamento
Gonzalo. A definição do marxismo a uma nova, terceira e superior
etapa do marxismo, feita pelo Presidente Gonzalo, respondeu a
problemas colocados para o Movimento Comunista Internacional (MCI) e
o desenvolvimento do caminho da Revolução Proletária Mundial,
desde ofensiva contrarrevolucionária dirigida pelo imperialismo
convergente com o revisionismo kruschovista. O I Congresso, suas
definições ideológicas e estratégicas para a revolução peruana,
impulsionarão a Guerra Popular e a elevarão a sua etapa de
equilíbrio estratégico nos anos seguintes, tornando-se o PCP o
principal alvo do imperialismo ianque e a maior ameaça para sua
derrocada.

O
imperialismo ianque, juntamente ao velho Estado peruano, sob gerência
fascista de Alberto Fujimori, a

maquinação
do
Serviço de Inteligência (SIN) e CIA/EUA, junto a colaboração de
traidores da guerra popular conformada na Linha Oportunista de
Direita, vão golpear a revolução. Prenderam

dirigentes
e membros do PCP, culminando com a prisão do CC e do Presidente
Gonzalo em 12
de
setembro de 1992. Após sua prisão e, dias depois, sua apresentação
pelos reacionários, de forma sensacionalista

em
uma jaula vestido com trajes de prisioneiro, sob o anúncio da reação
como
uma
grande derrota para a Guerra Popular e fim por completo das ações
do EGP, Fujimori e os ianques foram surpreendidos pela postura do
Presidente Gonzalo. Enjaulado, iniciou o seu brilhante discurso e
cantou a plenos pulmões o hino do proletariado: A Internacional. Fez
um chamado a todo proletariado internacional, e aos povos oprimidos
do mundo, a defenderem, desfraldarem e aplicarem o maoismo, como
parte da
Campanha
pelo Maoismo
sancionada
pelo PCP. E conclamou para que o PCP e o EGP seguissem com o
desenvolvimento dos planos do Partido

e
da Guerra Popular.

Este
foi o início de uma das mais sangrentas escaladas repressivas e
crimes de guerra contra as massas e o PCP, marcando uma nova fase da
revolução, causando baixas na direção do Partido, perda de
comitês inteiros, refluxos de ações na cidade e no campo, redução
drástica das bases de apoio e massacre de prisioneiros de guerra.
Apesar deste duro golpe na revolução peruana, o heroico EGP seguiu
fazendo ações, sob direção do Partido que lutava para manter a
Guerra Popular, e, o Presidente Gonzalo, encarcerado e em condições
inumanas, sustentava firme a linha vermelha.

O
imperialismo
encabeçou
mais
uma campanha na tentativa de derrotar a Guerra Popular no Peru e o
pensamento gonzalo forjando várias mentiras com vídeos e documentos
como se fossem negociações do Presidente Gonzalo com Fujimori

e
o Estado peruano para estabelecer

o
fim da guerra popular. Sua

principal
patranha foi a elaboração das “Cartas de Paz” apresentadas por
Fujimori desde a tribuna da Assembleia Geral da ONU, das posições
de capitulação da guerra, por um acordo de paz e
reconciliação
nacional”, sustentada pela Linha Oportunista de Direita (LOD),
estruturada com os dirigentes do PCP que estavam presos, formando

uma
organização chamada Movimento pela Anistia e Direitos Fundamentais
(Movadef). Esta patranha da contrarrevolução e dos
capitulacionistas, colocará o processo da revolução em um recuo,
exigindo
da
Fração vermelha do PCP, o Movimento Popular Peru (Comitê de
Reorganização),
um
processo de Reorganização Geral do Partido, sob a base do histórico
I Congresso e
guia
do todo-poderoso pensamento Gonzalo e

de
sua
chefatura.
Posição defendida sob a continuidade da

firme
direção do EGP e da Guerra Popular que seguiu

realizando
ações e seu invencível caminho, golpeando o imperialismo e o
Estado peruano.

Com
a
prisão
do Presidente Gonzalo

e
a divulgação das “Cartas de Paz”, esta luta se agudizou

no
mundo, principalmente em sua vanguarda, o Movimento Comunista
Internacional. Enquanto os marxistas defendem o maoismo, os
revisionistas, principalmente a LOD, os avakianistas e prachandistas
tergiversam sobre o maoismo. A LOD encabeçada pela ratazana Mirian,
defende as “Cartas de Paz”, o

presidente
do Partido Comunista Revolucionário dos

Estados
Unidos, Bob Avakian, fala da necessidade de “nova síntese”
como condição para “fomentar uma nova onda da revolução
proletária mundial”. E Prachanda, do Partido Comunista
Unificado do Nepal (maoísta), defende o seu “socialismo do
século XXI”.

Com
a
prisão
do Presidente Gonzalo

e
a divulgação das “Cartas de Paz”, esta luta se agudizou

no
mundo, principalmente em sua vanguarda, o Movimento Comunista
Internacional. Enquanto os marxistas defendem o maoismo, os
revisionistas, principalmente a LOD, os avakianistas e prachandistas
tergiversam sobre o maoismo. A LOD encabeçada pela ratazana Mirian,
defende as “Cartas de Paz”, o

presidente
do Partido Comunista Revolucionário dos

Estados
Unidos, Bob Avakian, fala da necessidade de “nova síntese”
como condição para “fomentar uma nova onda da revolução
proletária mundial”. E Prachanda, do Partido Comunista
Unificado do Nepal (maoísta), defende o seu “socialismo do
século XXI”.

Em
meio a esta grande

batalha
entre marxismo e revisionismo, e o desejo da reação de

conjurar
a Guerra Popular, enterrar o Presidente Gonzalo e derrotar

da
RPM, no dia 11 de setembro de 2021, o imperialismo de mãos dadas com
o
rondero
Pedro
Castillo
e
os capitulacionistas da LOD, assassinaram o Presidente Gonzalo. Mas
os reacionários chegaram tarde! Gonzalo é mais do que um homem, é
um caminho, um pensamento, que segue inquebrantável nos corações
de milhões que com fé levantam

intrepidamente
a bandeira do comunismo, da revolução,

contra
a opressão, o

imperialismo,
contra
a reação e todo revisionismo,

tornando
ainda mais vivo o maoismo e a Guerra Popular.

Como
demonstração da derrota do

plano
do imperialismo ianque e toda reação, e de que, o sangue do
Presidente Gonzalo rega a revolução, o

PCP
e dezenas de partidos que assumiram processo de constituição e
reconstituição e

lutam
pela aplicação do maoismo em seus

países,
fortaleceram
a linha vermelha no Movimento Comunista Internacional (MCI). Fundaram
em
2022
a Liga Comunista Internacional (LCI) para impulsionar a NGORPM na
defesa do maoismo

como
mando e guia da RPM. Foi um grande salto no MCI e no caminho da
reconstituição da Internacional Comunista (IC). Cumpriram

assim,
a tarefa estabelecida pelo Presidente Gonzalo de colocar o Maoismo
como mando e guia da RPM. Comprovando que o Presidente Gonzalo e seu
todo poderoso pensamento, seguem

vivos,
invencíveis
e
imortais! Que através da Guerra Popular Mundial o imperialismo e
toda a reação serão varridos da face da terra!

Honra
e Glória eterna ao Presidente Gonzalo!

Viva
o todo poderoso pensamento Gonzalo!

Viva
o Partido Comunista do Peru!

Viva
a Guerra Popular no Peru!

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