No 8 de Março comemora-se anualmente o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Neste ano, o espírito revolucionário das secundaristas do Instituto Federal de Pernambuco – Campus Recife (IFPE) tomou conta da escola, sendo realizadas atividades de propaganda e uma formação política sobre o papel da mulher na transformação da história.

No dia 8 de Março de 1917, milhares de mulheres operárias paralisaram as fábricas e saíram às ruas em protesto contra a fome, a guerra e o czarismo, tomando parte ativa em todas as lutas que culminaram na Grande Revolução Socialista de Outubro na Rússia. É em homenagem a esse grande acontecimento que foi deflagrado o dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Não é a toa que o imperialismo, por meio dos monopólios de comunicação, tenta apagar a origem e simbologia do 8 de Março: por compor metade da classe, quanto menos participação das mulheres na luta popular, melhor é para os reacionários manterem seu sistema de exploração. Por isso, a data foi transformada por eles numa celebração da “natureza feminina”, cuidadosa e frágil. Essa pseudo-teoria reacionária da “natureza feminina deficitária” é confrontada pelas mulheres do povo que lutam diariamente na Heroica Resistência Nacional Palestina, por terra e moradia no campo e nas cidades, por melhores condições de trabalho, e inclusive dentro do próprio Movimento Estudantil.

Por isso, o Movimento Feminino Popular e o Movimento Ventania, organização estudantil independente e combativa, celebram essa data elevando a politização das mulheres que compõem a organização.

Os secundaristas fizeram uma grande campanha de propaganda, com 100 cartazes colados em todo IFPE – Campus Recife em celebração ao Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, e convocando todos os estudantes a participarem de uma formação política promovida pelo MFP com o tema: “O papel da mulher na transformação do curso da História”!

Como preparação para o evento, as companheiras do Movimento Ventania e do MFP confeccionaram um lindo mural homenageando as grandes dirigentes, heroínas e combatentes do proletariado, como as guerrilheiras do Araguaia e nossa saudosa e imortal companheira Sandra Lima.

No evento de formação política, foi apresentada e amplamente discutida a origem e simbologia do dia 8 de Março, uma data classista e de luta celebrada em todo o mundo pelos revolucionários, como forma de homenagear e impulsionar a participação da mulher na luta de classes. Além de discutir como a participação das mulheres é imprescindível para as principais lutas do povo que se desenvolvem atualmente, como por exemplo a luta camponesa na Área Tiago Campim dos Santos, em Rondônia, o Acampamento Mãe Bernadete, em Minas Gerais e o Engenho Barro Branco em Pernambuco, e a Heroica Resistência Nacional Palestina, foi homenageada a memória da nossa exímia companheira Remís Carla, militante do MFP que também integrou as fileiras do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), o que despertou particular interesse das secundaristas em seu exemplo de combatividade em defesa dos estudantes do povo.

Ao final da exposição e debate do tema, todos presentes cantaram com muita altivez o hino do MFP, que foi distribuído junto aos boletins do MFP.

Inspiradas pela história das operárias russas e a trajetória de luta de grandes figuras do proletariado, as estudantes que compõem o Grêmio Livre Breno Roberto decidiram fixar o mural no espaço físico do Grêmio.

VIVA O 8 DE MARÇO!

VIVA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER TRABALHADORA!

DESPERTAR A FÚRIA REVOLUCIONÁRIA DA MULHER!