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A origem e simbologia do Dia Interncional da Mulher Proletária

O dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher Proletária tem uma importância especial na luta revolucionária de todos os povos. O tributo à luta das mulheres das classes exploradas e oprimidas de todos os países foi proposto por Clara Zetkin – dirigente do Partido Social Democrata (Comunista) da Alemanha – na II Conferência de Mulheres Socialistas em 1910, realizada na Dinamarca. Aprovada pelas delegadas, a homenagem foi realizada em dias diferentes nos primeiros anos. No dia 8 de março de 1917, no auge de uma situação revolucionária, ocorreu uma passeata com dezenas de milhares de operárias contra a fome, a guerra e o czarismo, sob a direção dos bolcheviques em Petrogrado, então capital da Rússia, dando início a uma greve geral política contra o regime czarista.
Esses acontecimentos marcaram o período revolucionário mais importante da humanidade – a Grande Revolução Socialista de Outubro em 1917 – quando a classe operária russa e a classe camponesa aliada histórica, tomam o poder e iniciam a construção da primeira pátria socialista da história, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS. É em homenagem a esta rebelião das operárias russas que a celebração do Dia Internacional da Mulher Proletária passa a ser realizada no dia 8 de março, pelos movimentos revolucionários de mulheres em todo o mundo, como marca do conteúdo de classe da data. Nos anos de 1950, as classes dominantes reacionárias tentaram suprimir essas referências históricas vinculadas ao Movimento Comunista Internacional, tentando transformar a data em dia internacional de todas as mulheres, exploradoras e exploradas, opressoras e oprimidas. Apresentaram a versão mentirosa de que a greve das tecelãs em Nova Iorque, quando morreram 129 operárias e 17 operários, num grande incêndio trancado pelos patrões dentro do prédio em chamas, havia ocorrido no dia 8 de março e daí essa data passou a ser comemorada internacionalmente. Como não podiam suprimir o caráter classista de uma data já consolidada em todo o mundo, buscaram então uma luta acontecida fora do território socialista. A defesa dos livros de história da burguesia, repetida em coro pelo oportunismo e o revisionismo, fazendo referência às operárias de Nova Iorque é, portanto, uma farsa. Não que o fato não tenha ocorrido, nem que a luta das operárias estadunidenses não tenha importância e não seja parte do movimento operário internacional. Pelo contrário, elas são heroínas da luta do proletariado e pela emancipação da mulher. Mas seu heroísmo não se deu no dia 8 de março, e sim no dia 25 de março de 1911. O Dia Internacional da Mulher Proletária não foi instituído com referência nesse acontecimento e sim na Grande Revolução Socialista de Outubro em 1917. O que o imperialismo pretende na verdade é negar que o Dia 8 de Março está vinculado à Revolução Proletária Mundial e pertence, portanto, às massas exploradas e oprimidas de todo o mundo que combatem o imperialismo. E isso a reação não pode permitir em sua vã tentativa de negar a revolução e de apagar da história os feitos históricos da classe operária e do campesinato dirigidos pelo grande Partido Comunista da União Soviética, sob a grande liderança de Lenin e Stalin.

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